Se você gostaria de começar a investir, mas ainda sente um pouco de insegurança, fique tranquilo: saber como investir em renda fixa pode ser a porta de entrada para ganhar mais confiança e dar os primeiros passos no mercado financeiro.
Nos últimos anos, a renda fixa voltou com tudo. Com a Selic em alta e as incertezas econômicas ainda presentes em 2025, muita gente buscou alternativas mais seguras para proteger o dinheiro. E não é por acaso: títulos como CDB, Tesouro Direto e LCA foram os preferidos no ano passado. Afinal, mesmo com pouco, é possível começar e conquistar retornos consistentes.
Neste guia, vamos falar sobre os investimentos de renda fixa, mostrar quais são os principais produtos disponíveis e te ajudar a entender qual o melhor banco para investir em renda fixa de acordo com seus objetivos. Quer fazer o seu dinheiro render de verdade? Siga a leitura!

O que é renda fixa?
Renda fixa é uma forma de investimento que traz previsibilidade e segurança para quem está começando a fazer aplicações. Aqui, você empresta o seu dinheiro a uma instituição – que pode ser um banco, uma empresa ou o governo – e, em troca, recebe esse valor de volta com juros previamente combinados.
Diferente da renda variável, em que os ganhos são incertos e dependem do desempenho do mercado, com a renda fixa você já tem uma boa ideia de quanto vai receber no final do período do investimento.
Essa característica, inclusive, torna essa modalidade perfeita para quem deseja construir uma reserva de emergência, fazer um planejamento de médio prazo ou mesmo garantir um rendimento estável para o futuro.
Mas não significa dizer que todo investimento de renda fixa seja igual. Existem diferentes tipos de títulos, prazos e formas de rendimento, daí a necessidade de entender essas diferenças para tomar decisões bem alinhadas aos seus objetivos. Vamos entender melhor como investir em renda fixa?
Como funcionam os investimentos de renda fixa?
Quando você escolhe um investimento em renda fixa, basicamente está fazendo um empréstimo controlado. A diferença é que, nesse caso, o tomador é uma instituição e você, o investidor, recebe uma remuneração pelo valor emprestado, de acordo com regras definidas no momento da aplicação.
Esses investimentos podem ter liquidez diária, para que você consiga resgatar o valor a qualquer momento (caso precise), ou ter um prazo de vencimento definido, quando o valor aplicado só poderá ser retirado ao final do período contratado.
Outro ponto importante: a renda fixa é excelente para aprender a investir com segurança, entendendo melhor o funcionamento dos juros, prazos e tributos, antes de partir para aplicações mais complexas.
Entenda as formas de rentabilidade dos investimentos em renda fixa
Na hora de investir, é preciso saber como o seu dinheiro vai render, certo? A rentabilidade dos investimentos de renda fixa é definida de três maneiras: prefixada, pós-fixada ou híbrida. Veja como cada tipo funciona e o que considerar na hora de fazer a sua escolha!
Prefixada
Aqui, você já sabe exatamente quanto vai receber ao final do período do investimento. É como combinar um valor fixo de juros e não se preocupar com as oscilações do mercado.
Por exemplo, ao investir em um CDB com taxa prefixada de 10% ao ano, você já sabe que, ao final de 12 meses, vai receber esse rendimento, independente da Selic, CDI ou inflação.
Esse modelo é recomendado para quem prefere ter uma visão clara do retorno, principalmente em cenários de queda de juros. Mas vale lembrar: se as taxas de juros subirem depois que você já investiu, esse tipo de rendimento não se ajusta.
Pós-fixada
Nos investimentos pós-fixados, o rendimento está atrelado a um índice que pode variar com o tempo, como o CDI ou a Selic. Assim, você só vai saber o valor exato do rendimento no momento do resgate.
Se você investir em um CDB que paga 100% do CDI e o CDI estiver em 14,90% ao ano, seu rendimento será equivalente a esse percentual. Se a taxa de juros subir ou cair durante o período, o retorno acompanha.
É uma escolha interessante para momentos de alta nas taxas de juros, e muitos produtos com liquidez diária usam essa forma de rentabilidade e são ótimos para reserva de emergência.
Híbrida
A rentabilidade híbrida combina duas formas de retorno em um único investimento: uma parte é fixa e a outra é variável, atrelada à inflação, normalmente medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
Na prática, se um título paga IPCA + 5% ao ano, quer dizer que, além de proteger o seu dinheiro contra a inflação (porque acompanha o IPCA), ele ainda garante um ganho adicional de 5% ao ano. Mesmo que os preços subam muito, o seu investimento continua crescendo acima da inflação, preservando e aumentando o seu poder de compra.
Esse tipo de aplicação é recomendado para metas de longo prazo, como juntar dinheiro para a aposentadoria, comprar um imóvel ou viabilizar os estudos dos filhos. É uma forma inteligente de manter o seu patrimônio crescendo, mesmo quando o custo de vida aumenta.
Quais são os tipos de investimento em renda fixa disponíveis?
Agora que você já entendeu o que são investimentos renda fixa e os tipos de rentabilidade, é hora de conhecer as principais opções disponíveis no mercado. Cada uma delas tem suas características, prazos e formas de retorno, mas todas compartilham algo em comum: a previsibilidade e a segurança que esse tipo de aplicação oferece.
Confira os principais tipos de investimento em renda fixa, compare e selecione o mais adequado para o seu momento de vida e objetivos financeiros.
CDB
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um dos investimentos de renda fixa mais populares. Quando você aplica neste título, está emprestando dinheiro para um banco, que usa esse recurso para financiar suas operações.
Em troca, você recebe uma remuneração que pode ser prefixada, pós-fixada (normalmente atrelada ao CDI) ou híbrida. ]
Um grande atrativo do CDB é que muitos deles têm liquidez diária e são protegidos pelo FGC até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição. É uma alternativa excelente para começar com pouco e ainda assim ter um retorno interessante.
LCI e LCA
As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) funcionam de forma parecida ao CDB, mas o dinheiro aplicado vai para financiar o setor imobiliário ou o agronegócio, respectivamente.
O grande diferencial aqui é que essas duas opções são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode fazer toda a diferença no seu ganho líquido. Elas também são protegidas pelo FGC, proporcionando segurança com boa rentabilidade, especialmente em prazos médios e longos.
CRI e CRA
Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são títulos emitidos por securitizadoras, empresas que transformam dívidas de setores específicos em oportunidades de investimento.
Eles funcionam de forma semelhante às LCIs e LCAs, mas não são cobertos pelo FGC. Por isso, o ideal é que sejam considerados por quem já tem algum conhecimento e está disposto a correr um pouco mais de risco em troca de rentabilidades mais elevadas. Em geral, também são isentos de IR e muito interessantes para a diversificação da carteira.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é o programa do governo federal para venda de títulos públicos a pessoas físicas. Quando você investe, está emprestando dinheiro ao governo e, em troca, recebe o valor com juros.
Existem três principais tipos de títulos:
- Tesouro Selic, com rentabilidade pós-fixada atrelada à Selic;
- Tesouro Prefixado, com taxa fixa;
- Tesouro IPCA+, com rentabilidade híbrida.
É considerado o investimento mais seguro do país e tem acessibilidade (a partir de R$ 30,00), perfeito para quem está começando.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas. Quando você compra uma debênture, está financiando os projetos daquela companhia em troca de uma remuneração.
Esses papéis não contam com a garantia do FGC, então o risco é um pouco maior. Em compensação, os retornos costumam ser mais atrativos, principalmente nas debêntures incentivadas, que são isentas de Imposto de Renda.
É uma boa alternativa para quem quer diversificar com objetivos de longo prazo e aceita um pouco mais de volatilidade.
Fundos de renda fixa
Os fundos de renda fixa reúnem o dinheiro de vários investidores para ser administrado por um gestor profissional. O fundo aplica em diferentes títulos, como CDBs, Tesouro Direto e outros, de acordo com a política definida.
A vantagem é que aqui você conta com a expertise de quem acompanha o mercado todos os dias. Em troca, existe a cobrança de uma taxa de administração, que precisa ser considerada na hora de avaliar o retorno líquido.
Qual o valor mínimo para investir em renda fixa?
Uma das maiores vantagens da renda fixa é que, ao contrário do que muita gente pensa, você não precisa de muito para começar e, mesmo com pouco dinheiro, já consegue colocar o seu plano financeiro em ação.
No PagBank, por exemplo, você encontra CDBs a partir de R$ 1,00, um investimento viável até para quem está começando a se organizar financeiramente. Já no Tesouro Direto, é possível investir com cerca de R$ 30,00.
O valor mínimo não deve ser um obstáculo, já que, mais importante do que o quanto você investe é o hábito de investir com frequência, mesmo que seja um valor mais baixo no início. Com constância e planejamento, o crescimento do seu patrimônio é uma consequência natural.
Quais são os riscos da renda fixa?
Apesar da segurança que a renda fixa oferece, é importante lembrar que nenhum investimento é completamente livre de riscos. Portanto, para fazer escolhas conscientes e alinhadas ao seu perfil, vamos explicar quais são essas possibilidades.
Risco de crédito
Esse é o risco de que o emissor do título (um banco ou empresa) não consiga devolver o valor investido com os juros prometidos. Para se proteger, vale priorizar investimentos com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), como CDBs, LCIs e LCAs.
Risco da inflação
Mesmo com um retorno garantido, a inflação reduz o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo. Por isso, considerar investimentos que acompanhem a inflação, como o Tesouro IPCA+, é uma forma de proteger o seu rendimento real.
Risco da taxa de juros
Mudanças nas taxas de juros também afetam o valor dos títulos, principalmente os prefixados e atrelados ao IPCA. Se você precisar vender antes do vencimento, pode ter uma rentabilidade menor do que o esperado.
Ainda assim, é importante reforçar: o valor aplicado em renda fixa não desaparece. Pode haver perda de poder de compra ou variações no rendimento, mas você continua com o montante aplicado. E se o emissor tiver cobertura do FGC, ainda conta com essa proteção extra.
Entenda o que são os mercados primários e secundários de renda fixa
Se você está começando a estudar como investir em renda fixa, talvez ainda não conheça a diferença entre mercado primário e secundário. São dois ambientes que ajudam a saber como e quando comprar ou vender um título de renda fixa.
No mercado primário, o investidor adquire o título diretamente da instituição que o emitiu. É nesse momento que o emissor capta recursos para financiar suas atividades. Você faz a aplicação com base nas condições oferecidas no momento da compra e, geralmente, mantém o investimento até o vencimento.
No mercado secundário, os títulos já emitidos passam a ser negociados entre investidores. Aqui, é possível vender o seu título antes do vencimento, o que pode ser vantajoso em alguns cenários ou necessário em situações de imprevisto. Mas atenção: o valor de venda depende das condições de mercado.
Veja na tabela abaixo as principais diferenças:
| Característica | Mercado Primário | Mercado Secundário |
| Quem vende o título | Instituição emissora (banco, empresa, governo) | Outro investidor |
| Objetivo da venda | Captação de recursos para o emissor | Liquidez para o investidor |
| Preço do título | Definido no momento da emissão | Pode variar conforme mercado |
| Liquidez | Menor, até o vencimento | Maior, com possibilidade de venda antecipada |
| Exemplo comum | Compra de CDB diretamente no app | Venda antecipada de Tesouro Direto |
Vale a pena investir em renda fixa?
Para te ajudar a decidir se vale ou não a pena, vamos olhar agora para o cenário atual. Em 2025, as expectativas são bastante positivas para os investimentos em renda fixa, com a taxa Selic alta e a inflação ainda pressionando o orçamento das famílias.
Esse ambiente favorece principalmente quem busca ganhos estáveis com menor exposição a riscos. Títulos como o Tesouro Direto, CDBs e fundos de renda fixa oportunizam uma rentabilidade atrativa e previsível, o que é excelente para quem está começando e quer proteger o patrimônio.
Além disso, esse é o tipo de investimento estratégico para diferentes metas:
- Formar uma reserva de emergência;
- Guardar para a aposentadoria;
- Comprar um bem no futuro.
E se você quiser visualizar na prática quanto o seu dinheiro pode render, acesse agora a calculadora de renda fixa do PagBank, preparada pela nossa equipe de especialistas em investimentos para possibilitar conhecer o retorno de CDBs, Tesouro Selic, Fundos de Renda Fixa indexados ao CDI e poupança.
Como investir em renda fixa?
Investir em renda fixa é um processo simples, mesmo para quem está começando. O importante é seguir alguns passos básicos para que o seu dinheiro esteja bem alocado. Com planejamento e as ferramentas certas, você começa com segurança e praticidade. Vamos ver agora como colocar seu plano em prática.
1. Defina um objetivo e orçamento inicial
Antes de qualquer aplicação, pense: por que você quer investir? Pode ser para fazer uma viagem, comprar um imóvel ou se preparar para a aposentadoria. Ter um objetivo ajuda a escolher o prazo e o tipo de título ideal.
Depois disso, analise o quanto pode investir sem comprometer o seu orçamento. Não precisa começar com grandes valores. O importante é a constância e o foco no objetivo. E lembre-se: mesmo com R$ 1,00 já é possível investir em CDBs no PagBank. Comece pequeno, ajuste ao longo do tempo e siga acompanhando a sua evolução.
2. Escolha uma corretora para aplicar
Com o objetivo definido, o próximo passo é escolher onde investir. É aqui que entra a seleção de uma corretora ou um banco de confiança. O PagBank disponibiliza uma plataforma completa, com produtos variados, taxas competitivas e 100% digital.
Tudo é feito direto no app, com praticidade, segurança e acompanhamento em tempo real. Você abre a conta, transfere o valor e já começa a aplicar sem complicação.
3. Defina em qual tipo de investimento vai aplicar
Agora que você já sabe que existem diferentes tipos de investimento em renda fixa, a decisão vai depender do seu perfil de investidor (mais conservador ou disposto a correr um pouco mais de risco) e do seu prazo (curto, médio ou longo).
Se quer ter liquidez para resgatar quando precisar, é recomendado aplicar em um CDB com liquidez diária. Já para objetivos maiores e prazos mais longos, títulos atrelados ao IPCA, como o Tesouro IPCA+ ajudam a proteger o seu dinheiro da inflação.
Que tal aproveitar e fazer um teste para saber qual é o seu perfil de investidor?
O que é o Teste de perfil do investidor? | Rende com a Gente T1.EP15
4. Acompanhe a movimentação do dinheiro!
Investir não é só aplicar e esquecer. É importante acompanhar o desempenho dos seus investimentos, mesmo na renda fixa. Assim, você consegue ajustar suas estratégias, reinvestir os retornos e focar com mais determinação no que quer conquistar.
No app do PagBank, você faz isso com toda a facilidade: visualiza seus rendimentos, compara os diferentes produtos, reinveste com poucos cliques e até programa aplicações recorrentes. Tudo organizado em um só lugar, para ter total clareza e controle.
As melhores opções de renda fixa você encontra aqui!
Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu que investir com segurança e bons retornos é possível. E o melhor: você pode começar agora mesmo, direto no app do PagBank.
Os CDBs, o Tesouro Direto e os Fundos de Renda Fixa disponíveis no PagBank são recomendados para todos os perfis. Se você está começando, pode contar com opções de baixo risco e alta liquidez, e para quem já tem experiência, há alternativas com maior retorno e prazos mais longos.
Veja como é simples começar a investir em renda fixa:
- Abra o app PagBank e clique em “Produtos e Investimentos”;
- Vá em “Aplicar meu dinheiro”;
- Selecione a opção “Renda Fixa”;
- Explore as alternativas disponíveis e escolha a que combina com seus objetivos;
- Agora é só investir com poucos toques.
Não deixe o seu dinheiro parado, faça ele trabalhar por você: abra a sua conta digital gratuita no PagBank e comece a investir em renda fixa!