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Saiba o que é a amortização de empréstimo e como usá-la a seu favor

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Veja um pequeno resumo do que você encontrará neste artigo:

  • Entenda o que é a amortização de empréstimo de forma simples e direta;
  • Saiba como a amortização de empréstimo impacta no valor da sua dívida;
  • Conheça os modelos de amortização mais usados no mercado;
  • Descubra quando essa estratégia realmente compensa;
  • Veja como cuidar melhor do seu dinheiro no dia a dia com o PagBank.

Se você já pegou um crédito, um financiamento ou um empréstimo pessoal, talvez tenha se perguntado o que é a amortização de empréstimo. O termo pode parecer complicado à primeira vista, mas é importante para se livrar com mais rapidez de uma dívida ou para pagar menos juros ao longo do tempo.

Muitas pessoas não sabem que, quando as parcelas de um empréstimo são antecipadas, é possível reduzir o valor total da dívida. Em alguns casos, a prática representa uma boa economia. É por isso que entender o conceito impacta na hora de negociar ou reorganizar os pagamentos.

Aqui, vamos explicar como amortizar um empréstimo, quais são os principais sistemas utilizados no Brasil e como escolher o mais adequado para a sua realidade. Também vamos falar sobre como amortizar empréstimo consignado e tirar suas dúvidas com exemplos práticos. Continue a leitura!

o que é amortização de empréstimo - Mulher caucasiana sentada no sofá de casa usando laptop

O que é amortização de empréstimo?

Quando falamos em amortização de empréstimo, estamos falando da redução gradual do valor de uma dívida. Isso acontece por meio de pagamentos periódicos, geralmente mensais, que incluem tanto uma parte do valor emprestado (o principal) quanto os juros. É como se, a cada parcela paga, você estivesse diminuindo um pedacinho da sua dívida total.

É um processo diferente de pagar as parcelas. Amortizar significa, de fato, reduzir o saldo devedor, ou seja, o que ainda falta pagar. Por isso, mesmo que você esteja com as parcelas em dia, só haverá amortização se parte do valor for abatido do montante principal da dívida. Caso contrário, pode acontecer de você pagar só os juros e o valor total da dívida continuar praticamente o mesmo.

Amortizar um empréstimo ajuda a ter mais controle financeiro, prever quanto ainda vai pagar e até negociar melhores condições com o banco. É um conceito muito útil, especialmente em empréstimos de longo prazo, como financiamentos imobiliários ou empréstimos consignados.

Como funciona a amortização de empréstimo?

Agora que você já entende o conceito, é hora de entender como funciona a amortização de empréstimo, na prática. Quando você contrata um empréstimo, recebe um valor que deverá devolver ao longo do tempo. Esse valor é dividido em parcelas com dois componentes: parte do valor emprestado (amortização) e os juros cobrados pela instituição financeira.

A grande diferença está em como esses valores são organizados ao longo do contrato. Em alguns casos, você paga mais juros no início e só começa a amortizar de verdade depois de alguns meses. Em outros, já começa a abater o saldo da dívida desde a primeira parcela.

Além dos pagamentos mensais previstos no contrato, também é possível fazer amortizações extras. Ou seja, você pode adiantar o pagamento de parcelas futuras ou pagar um valor maior que o combinado para reduzir o saldo devedor

A estratégia pode encurtar o tempo da dívida ou diminuir o valor das próximas parcelas, e é aqui que entra o planejamento. Saber como amortizar um empréstimo faz toda a diferença para não pagar juros desnecessários.

Leia também: Tipos de Empréstimos: entenda qual é melhor para você

Conheça os sistemas de amortização

Depois de saber o que é e como funciona a amortização de empréstimo, é importante conhecer os principais modelos usados no mercado. Eles definem como o valor do seu empréstimo será pago ao longo do tempo e têm impacto direto no valor das parcelas e no total de juros pagos.

Cada sistema de amortização tem uma lógica diferente para organizar os pagamentos. Confira os quatro sistemas mais comuns para entender qual faz mais sentido para o seu caso.

Tabela SAC

A Tabela SAC, ou Sistema de Amortização Constante, é um dos modelos mais utilizados em financiamentos de longo prazo, como o imobiliário. Nesse sistema, o valor da amortização é o mesmo do começo ao fim do contrato. O que muda são os juros, que vão diminuindo à medida que a dívida é paga.

Como o valor da dívida vai caindo, os juros calculados também vão diminuindo com o tempo. Por isso, as primeiras parcelas são mais altas, e vão ficando menores mês a mês. É uma vantagem para quem pode fazer um esforço financeiro maior no início e prefere pagar menos juros no total.

O principal benefício da Tabela SAC é justamente a economia de juros ao longo do contrato. Mas é importante lembrar: as primeiras parcelas podem pesar no orçamento, então vale planejar bem antes de escolher esse modelo.

Confira um exemplo:

Suponha que você contratou um empréstimo de R$ 60.000,00 para pagar em 24 meses, com uma taxa de juros de 12% ao ano (ou seja, 1% ao mês).

Pela Tabela SAC, o valor da amortização é constante durante todo o período. Então, neste caso:

  • Amortização mensal = R$ 60.000,00 ÷ 24 = R$ 2.500,00.

 

Na primeira parcela, os juros são calculados sobre o saldo total do empréstimo:

  • Juros = R$ 60.000,00 × 1% = R$ 600,00;
  • Valor total da primeira parcela = R$ 2.500,00 (amortização) + R$ 600,00 (juros) = R$ 3.100,00.

 

No segundo mês, o saldo devedor será reduzido para R$ 57.500,00. Então os juros diminuem:

  • Juros = R$ 57.500,00 × 1% = R$ 575,00;
  • Valor da segunda parcela = R$ 2.500,00 + R$ 575,00 = R$ 3.075,00.

 

O padrão se repete: a amortização se mantém em R$ 2.500,00, mas os juros caem mês a mês, conforme o saldo devedor é reduzido. A última parcela, no 24º mês, terá apenas R$ 25,00 de juros, totalizando R$ 2.525,00.

Tabela Price

A Tabela Price, também conhecida como sistema francês de amortização, é muito comum em empréstimos pessoais e financiamentos de curto ou médio prazo. A principal característica desse modelo é que todas as parcelas têm o mesmo valor do início ao fim do contrato

Nesse sistema, a amortização é crescente: no início, você paga mais juros e menos do valor emprestado. Com o passar do tempo, a proporção se inverte. Ou seja, nas últimas parcelas, a maior parte do pagamento é usada para quitar o valor principal da dívida, e uma parte menor vai para os juros.

A vantagem da Tabela Price é a previsibilidade: como as parcelas não mudam, é mais fácil se organizar. Porém, o custo total da dívida costuma ser maior que no sistema SAC, já que os juros pagos no início são mais altos e a amortização é mais lenta.

Confira um exemplo

Vamos usar o mesmo empréstimo anterior, de R$ 60.000,00, com prazo de 24 meses e juros de 12% ao ano (1% ao mês). Neste caso, pela Tabela Price, usamos uma fórmula que iguala todas as parcelas:

  • Parcela fixa = valor do empréstimo × [i / (1 – (1 + i)^-n)]

Onde:

  • i = taxa de juros mensal (1% ou 0,01);
  • n = número de parcelas (24).

Então:

  • Parcela = 60.000,00 × [0,01 / (1 – (1 + 0,01)^-24)];
  • Parcela ≈ R$ 2.820,21.

 

Essa será a parcela fixa durante os 24 meses. Na primeira parcela, cerca de R$ 600,00 serão de juros, e o restante (R$ 2.220,21) vai para amortizar a dívida.

Com o tempo, a parte dos juros vai diminuindo e a da amortização vai aumentando, mas a parcela continua sendo R$ 2.820,21 até o final.

Sistema Americano

O Sistema Americano de amortização funciona de forma diferente dos modelos mais usados no Brasil. Nele, o pagamento do valor principal do empréstimo acontece somente no final do contrato. Durante o período, o cliente paga apenas os juros, sem amortizar nada da dívida até o vencimento final.

É um sistema usado em situações muito específicas, como operações de curto prazo com previsão certa de recebimento de recursos no futuro. Pode ser interessante, por exemplo, para empresas ou pessoas que sabem que vão receber um valor alto no fim do contrato e preferem preservar o caixa no início.

A grande vantagem é ter parcelas mensais mais baixas, já que incluem apenas os juros. Mas é preciso ter cuidado: no final do contrato, será necessário quitar todo o valor emprestado de uma só vez.

Confira um exemplo

Vamos considerar um empréstimo de R$ 30.000,00, com prazo de 12 meses e juros de 1% ao mês.

  • Juros mensais = R$ 30.000,00 × 1% = R$ 300,00;
  • Parcelas mensais = R$ 300,00 (somente juros);
  • Na 12ª parcela, o cliente pagará: R$ 300,00 (juros) + R$ 30.000,00 (valor principal) = R$ 30.300,00.Ou seja, você pagaria R$ 300,00 por mês durante 11 meses e, no último mês, R$ 30.300,00 de uma só vez. Por isso, esse modelo exige disciplina e uma boa reserva para evitar inadimplência no vencimento final.

Pagamento único

No sistema de pagamento único, também chamado de amortização no vencimento, todo o valor da dívida é quitado de uma só vez ao final do prazo combinado. Ou seja, não há pagamento de parcelas mensais — nem de juros, nem de amortização — durante o período do contrato.

Durante o tempo do empréstimo, os juros são acumulados e, ao final, o tomador paga o valor total do empréstimo somado aos juros acumulados. O modelo é mais raro e, geralmente, utilizado em contratos personalizados, com prazos curtos e para clientes que possuem alto grau de confiança junto à instituição financeira.

A principal característica é que não há cobrança mensal, mas é necessário garantir que terá o valor total disponível na data final para não entrar em inadimplência.

Confira um exemplo

Se você tomar um empréstimo de R$ 20.000,00, com prazo de 6 meses e juros de 1,2% ao mês. Durante os seis meses, nenhum valor é pago.

No final do período, os juros acumulados são calculados com base em juros compostos:

  • Valor final = 20.000,00 × (1 + 0,012) ^ 6;
  • Valor final ≈ 20.000,00 × 1,077;
  • Valor final ≈ 21.540,00.

 

Após 6 meses, será necessário pagar R$ 21.540,00 de uma vez só. Por isso, o modelo só deve ser usado quando houver certeza absoluta sobre a disponibilidade dos recursos no vencimento.

Vale a pena amortizar uma dívida?

A resposta para essa pergunta depende muito dos seus objetivos financeiros e da sua situação atual. A estratégia é vantajosa se você deseja pagar menos juros ao longo do tempo ou se livrar da dívida mais cedo. Mas, para isso, é importante fazer as contas e avaliar o momento certo.

Caso você tenha uma renda extra, como 13º salário, bônus ou restituição do imposto de renda, usar esse valor para amortizar representa uma boa economia. Isso porque, ao reduzir o saldo devedor, você também reduz o valor sobre o qual os juros são calculados. Em contratos longos, como um financiamento imobiliário, são milhares de reais economizados.

Agora, se o seu orçamento está apertado, é mais interessante amortizar reduzindo o valor das parcelas, em vez de encurtar o prazo. O ideal é avaliar o que pesa mais no seu dia a dia: o valor mensal das prestações ou o tempo da dívida. Também é recomendado manter uma reserva de emergência antes de fazer amortizações extras para reduzir os riscos em caso de ter algum imprevisto.

Ah, e se a sua dúvida for como amortizar empréstimo consignado, a lógica é a mesma: entre em contato com o banco, solicite a simulação e analise se vale mais a pena reduzir o número de parcelas ou o valor de cada uma. E, claro, verifique se há desconto por antecipação, algo que é comum nesse tipo de contrato.

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